quarta-feira, 16 de junho de 2010

E agora Parreira?

Na abertura da segunda rodada da Copa do Mundo de 2010, à anfitriã África do Sul, recebeu a seleção uruguaia no estádio Loftus Versfeld. O resultado não foi o esperado pelo torcedor sulafricano que lotou as dependências do estádio. 3x0 para a “Celeste”, com dois gols de Diego Forlan (24’ 1º T/ 34’ 2º T) e um de Alvaro Pereira (49’ 2º T).

O dia era muito especial para o país, pois é feriado na África do Sul. No dia 16 de junho se celebra a resistência dos estudantes de Soweto que lutaram pelo fim do Apartheid, em 1976, que culminou com morte de centenas de pessoas (o dia da Juventude).

Mas os Deuses do futebol são alheios a estes sentimentos nacionalistas. Lembro-me, das oitavas de final da Copa de 94 (realizada nos EUA), em que a seleção norte americana enfrentou o Brasil no dia 4 de julho – feriado mais importante nos EUA, “The Independence Day”. A Seleção Brasileira venceu por 1x0 com gol de Bebeto.

A derrota coloca o Uruguai em ótima posição para seguir na competição, agora com quatro pontos. Por outro lado complica muito o sonho da África do Sul de seguir às oitavas. Para continuar no Mundial, os africanos precisam vencer a França na próxima rodada e torcer para um empate entre franceses e mexicanos amanhã, além da necessidade do Uruguai não poder perder para o México na terceira rodada.

Assim nasce um novo problema. A França na vida de Calos Alberto Parreira (treinador da seleção sulafricana). Na história de Parreira nas Copas, a França é vilã. Em 1998, foi após uma derrota para os “Azuis” que o então técnico da Arábia Saudita foi demitido, ainda na primeira fase. Na Copa passada não é preciso nem lembrar o que Henry fez com a Seleção Brasileira, né!

Mas enquanto há chama há esperança! Go, Bafana Bafana! 

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