terça-feira, 7 de junho de 2011

Quando o repórter é personagem da matéria

Trabalhar com jornalismo faz com que o profissional tenha a oportunidade de ter momentos emocionantes. Muito embora a profissão exija bastante dedicação e muitas vezes aturar situações indesejadas, outras de êxtase  total. Me lembro de alguns momentos especiais, nas entrevistas que fiz com o Zico e o Romário, também a volta em um carro da Stock Car, na etapa de Brasília, no ano passado. Neste último final de semana, tive novamente a oportunidade de cumprir uma pauta que misturou trabalho e prazer.

O Jornal de Brasília foi convidado a participar do Troféu Imprensa Mitsubishi Sports, que nada mais é do que participar da prova de rali da montadora na categoria imprensa. O repórter escolhido fui eu, e faltava escolher mais alguém para montar a dupla - navegador e piloto. No início eu pensei em pilotar, mas diante da desistência dos colegas da edição, pensei por bem convidar um especialista no volante, o motorista do jornal, Edmilson.

Bastou chamar para ele se empolgar. Um dia antes da prova, que aconteceu no dia 5 de junho (sábado), fomos a reunião dos organizadores do evento para entender como funciona um rali, já que era a primeira experiência de ambos em provas de rali.

Aula recebida, era o momento de esperar o dia da prova. Largamos às 9h41, mas antes, o nosso motorista passou a ser a estrela do evento. Por se tratar de um rali de regularidade e não de velocidade, o que significa que o importante é chegar no tempo estipulado no mapa e não mais rápido que o adversário, todos estavam trajados de forma simples, calça ou bermuda e camiseta. Mas eis que o Edmilson surge de macacão e balaclava - vestimenta para a cabeça que antecede o capacete, usada pelos pilotos - uma atração a mais.

Durante a prova, aprendemos que esse negocio de rali não é brincadeira, navegar em estradas de chão batido com desvios a todo momento é coisa complicada, mesmo com um mapa lhe indicando onde você deve virar. Nos perdemos algumas vezes, o que fez com que somassemos 15 mil pontos. No rali de regularidade, quanto mais pontos pior, pois os pontos são penalidades somadas, deu para perceber que fomos mal.

Mas foi o suficiente para assegurar o primeiro lugar entre os colegas de imprensa. É isso mesmo, nós vencemos. Depois disso, chegou a hora de escrever a matéria. No salão em que aconteceu o almoço e a entrega das premiações foi onde a matéria passou a ser escrita, ali mesmo fechei a matéria, só faltava ir para a redação e colocar dentro dos moldes do jornal.

O mais interessante, foi a oportunidade de poder escrever em primeira pessoa, foi me dada a liberdade de contar a história como personagem dela. O resultado você pode ver clicando no link abaixo: não deixe, também, de ver o vídeo de um trecho da prova.

Matéria do Rali