quinta-feira, 29 de julho de 2010

Jogos de um time só!

Dois confrontos em competições diferentes, que decidiam título da Copa do Brasil e vaga para final da Taça Libertadores, na noite desta quarta-feira. Santos e Vitória jogaram na Vila Belmiro e Internacional e São Paulo no Beira Rio, respectivamente. O peixe venceu por 2x0 e o colorado por 1x0, com a impressão de que se apresentavam em um treinamento de ataque contra a defesa.

Na disputa da Copa do Brasil, os meninos da Vila poderiam ter fechado o caixão baiano já neste primeiro jogo. Foram inúmeras chances de gol criadas e proporcionalmente perdidas. O Santos finalizou 24 vezes durante a partida contra nove finalizações do Vitória, sendo que apenas uma foi ao gol do goleiro Rafael. A equipe santista ainda perdeu um pênalti, cobrado por Neymar, com cavadinha.

Os gols de Neymar e Marquinhos foram pouco para a atuação acanhada do Vitória, que se manteve vivo diante do baile sofrido. E pode em um novo jogo, com um novo clima, criar uma nova situação frente o Santos. Bom lembrar que nas partidas no Barradão o Vitória não sofreu nenhum gol na Copa do Brasil e tem uma média de gols muito próxima de quatro por partida.

Na decisão brasileira da Libertadores, o Internacional não foi tão incisivo nas finalizações contra o São Paulo como foi o Santos frente o Vitória, mas teve o domínio da posse de bola na mesma proporção e não deu chances ao tricolor paulista na primeira partida desta semifinal. Na primeira etapa a posse do Inter esteve próxima dos 70%.

A declaração do goleiro, e capitão, do São Paulo, Rogério Ceni, após o jogo ilustra bem o que foi a partida para a equipe paulista. “Foi muito ruim, perdemos e não tivemos uma chance de gol.” Giuliano foi o autor do único gol do jogo, gol que dá a vantagem de um empate para os colorados no Morumbi na próxima quarta-feira para alcançar a final da Taça Libertadores da América.

Uma nota importante sobre o pênalti cobrado por Neymar contra o Vitória. O camisa 11 do Santos desperdiçou a cobrança após bater de cavadinha, ala Zidane na final da Copa de 2006 e Loco Abreu nas quartas da Copa da África.

Se Neymar converte a cobrança, torcedores e jornalistas taxariam o garoto como craque, o que ele realmente é! Mas diante da destreza do goleiro Lee, do Vitória, que esperou a batida para decidir para que lado ir, Neymar foi taxado como o vilão nesta noite. Neymar errou, foi displicente, mas não nos entreguemos à hipocrisia para julgar o ato do garoto.

Quarta-feira que vem tem mais!

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