Adriano (O Imperador) conquistou fama e sucesso após a saída dele do Flamengo para o futebol italiano, onde brilhou, principalmente, na Inter de Milão. Retornou ao Brasil com a ameaça de deixar o futebol após uma sequência de escândalos envolvendo seu nome na Itália.
No Rio de Janeiro, encontrou novo ânimo para o retorno para os gramados. De volta a sua comunidade e ao clube que o projetou, o Flamengo, Adriano se viu em casa e assim passou a ser ídolo da maior torcida do país. Diante de tantas regalias, o Imperador se sentiu em casa.
Adriano conquistou a torcida marcando gols decisivos pelo Rubro-negro. Mas como já dito anteriormente, um ídolo não se faz apenas de conquistas dentro de campo. Se dentro dele Adriano se mostrou infalível, fora dele dá provas de fracasso. Com o nome estampado nas capas das colunas sociais e também das manchetes criminais dos jornais, Adriano faltava a treinos e deixava de fazer parte do elenco em jogos importantes. Mas ainda assim, quando entrava em campo era decisivo e marcava os gols necessários para sair do maracanã como grande herói do domingo.
E assim, deixou uma legião de admiradores, em sua grande maioria crianças, com a ideia de que é possível se aventurar em baladas, deixando de lado as responsabilidades, faltando aos treinos, sendo que nos jogos fazia valer seu salário e R$ 450 mil com os gols. Para os garotinhos, há muito tempo carentes de um ídolo que dê razão ao título, o exemplo de Adriano é a prova de que é possível vencer mesmo com tantas ações equivocadas.
Por isto, mesmo aos flamenguistas, uma coisa boa aconteceu com a perda do pênalti do Imperador. A lição de que é preciso enxergar a realidade. Três semanas sem treinar e sem jogar refletem no desempenho de qualquer atleta. Adriano precisava errar aquela cobrança para mostrar a o todos que os imperadores caem quando não zelam por seus Impérios, até mesmo o Império do Amor.
Que saudade daquele camisa 10 da Gávea!
Nenhum comentário:
Postar um comentário